domingo, 23 de setembro de 2012

Palácio Nacional de Queluz (II) - Os Jardins


Os jardins do Palácio Nacional de Queluz abrangem cerca de dezasseis hectares da antiga Real Quinta de Queluz e formam uma unidade com o edifício, cujas fachadas principais se desenvolvem sobre os jardins. A estatuária, que pontua os eixos principais, é aqui um elemento constante e a mitologia clássica a principal inspiração. 
Os jardins de Queluz foram desde a primeira hora objecto de grandes cuidados e tanto os jardins de aparato com um traçado "à francesa" - o Jardim Pênsil e o Jardim de Malta -, como o resto do Parque, foram profusamente decorados com lagos, fontes e conjuntos escultóricos. 

Para além das esculturas em chumbo da autoria de John Cheere (1709-1787), vindas de Inglaterra, que reforçaram a imponência dos jardins de Queluz, vieram de Itália (Génova) figuras de mármore, estátuas, bustos e vasos, entre 1757 e 1765, encomendas efectuadas através do italiano Nicolau Possolo, estabelecido em Lisboa. 

Os jardins oferecem ao visitante todo um percurso mitológico a descobrir, onde abundam os deuses e os heróis da Antiguidade Clássica, as Alegorias às estações do ano e às artes e, outrora, também figuras da Comedia de’l arte, pastores e animais, temas tão ao gosto do século XVIII. Na decoração dos lagos e fontes predominam os temas aquáticos, destacando-se Neptuno, Nereida, tritões, sereias e peixes. 

Espaço privilegiado de lazer e cenário de inúmeras festas e passatempos da Família Real, que aqui assistia a espectáculos de fogo-preso, touradas, cavalhadas e a passeios de barco no Canal dos Azulejos, os jardins conservam ainda muito do encanto e beleza de outrora.
O Palácio e os seus jardins constituem um notável conjunto monumental que apresenta uma vivência intimista da corte portuguesa de Setecentos, ao mesmo tempo que representa momentos de extraordinária relevância histórica e de afirmação do poder real.

Apresentar a evolução do gosto da corte nos séculos XVIII e XIX, marcada sobretudo por influências francesas e italianas, quer nos espaços interiores, quer nos jardins, num período que percorre o barroco, o rocaille e o neoclássico, constitui uma vocação essencial deste Palácio, enquanto instituição que privilegia o conhecimento, a interpretação e a fruição de um conjunto monumental de incontornável referência no património arquitectónico e paisagístico português.
A sua notável colecção de escultura, complementada pela colecção de artes decorativas, vem dar corpo à forte componente museológica que o Palácio adquiriu nas últimas décadas, cumprindo-lhe assegurar os mais elevados padrões da prática museológica, nas suas diversas vertentes. 


(Extracto da informação oficial sobre o Palácio de Queluz)



Vista exterior do Palácio
Pavilhão Robillion, Escadaria do Leões
Varanda para o canal
Canal de azulejos

Canal e Escadaria dos Leões
Escadaria dos Leões 
Largo dos Plátanos 
Lago das medalhas
Alameda do Lago das medalhas
Alameda do lago das medalhas e Fonte de Neptuno
Caim e Abel
Lago dos Plátanos
Canal de Azulejos
Canal de azulejos
Canal de azulejos
Canal de azulejos
Canal de azulejos
Canal de azulejos
Jardins
Cascata das Conchas
Fachada do quarto D. Quixote
Cascata
Pórtico
Estátua
Jardim Pênsil
Fachada de cerimónia
Lago de Neptuno
Lago de Neptuno
Verão
Meleagro e Atalante
Lago dos Tritões
Lago de Neptuno
Jardins
Pórtico da Fama
Jardim Pênsil ou Neptuno




domingo, 16 de setembro de 2012

Manifestação de 15 de Setembro

Eramos mais de 500.000!
A Troika que se lixe!
Vejam, apreciem e comentem as fotos!































FOTOS: © Armando Isaac