Os jardins do Palácio Nacional de Queluz abrangem cerca de dezasseis hectares da antiga Real Quinta de Queluz e formam uma unidade com o edifício, cujas fachadas principais se desenvolvem sobre os jardins. A estatuária, que pontua os eixos principais, é aqui um elemento constante e a mitologia clássica a principal inspiração.
Os jardins de Queluz foram desde a primeira hora objecto de grandes cuidados e tanto os jardins de aparato com um traçado "à francesa" - o Jardim Pênsil e o Jardim de Malta -, como o resto do Parque, foram profusamente decorados com lagos, fontes e conjuntos escultóricos.
Para além das esculturas em chumbo da autoria de John Cheere (1709-1787), vindas de Inglaterra, que reforçaram a imponência dos jardins de Queluz, vieram de Itália (Génova) figuras de mármore, estátuas, bustos e vasos, entre 1757 e 1765, encomendas efectuadas através do italiano Nicolau Possolo, estabelecido em Lisboa.
Os jardins oferecem ao visitante todo um percurso mitológico a descobrir, onde abundam os deuses e os heróis da Antiguidade Clássica, as Alegorias às estações do ano e às artes e, outrora, também figuras da Comedia de’l arte, pastores e animais, temas tão ao gosto do século XVIII. Na decoração dos lagos e fontes predominam os temas aquáticos, destacando-se Neptuno, Nereida, tritões, sereias e peixes.
Espaço privilegiado de lazer e cenário de inúmeras festas e passatempos da Família Real, que aqui assistia a espectáculos de fogo-preso, touradas, cavalhadas e a passeios de barco no Canal dos Azulejos, os jardins conservam ainda muito do encanto e beleza de outrora.
O Palácio e os seus jardins constituem um notável conjunto monumental que apresenta uma vivência intimista da corte portuguesa de Setecentos, ao mesmo tempo que representa momentos de extraordinária relevância histórica e de afirmação do poder real.
Apresentar a evolução do gosto da corte nos séculos XVIII e XIX, marcada sobretudo por influências francesas e italianas, quer nos espaços interiores, quer nos jardins, num período que percorre o barroco, o rocaille e o neoclássico, constitui uma vocação essencial deste Palácio, enquanto instituição que privilegia o conhecimento, a interpretação e a fruição de um conjunto monumental de incontornável referência no património arquitectónico e paisagístico português.
A sua notável colecção de escultura, complementada pela colecção de artes decorativas, vem dar corpo à forte componente museológica que o Palácio adquiriu nas últimas décadas, cumprindo-lhe assegurar os mais elevados padrões da prática museológica, nas suas diversas vertentes.
(Extracto da informação oficial sobre o Palácio de Queluz)
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Vista exterior do Palácio |
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Pavilhão Robillion, Escadaria do Leões |
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Varanda para o canal |
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Canal de azulejos |
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Canal e Escadaria dos Leões |
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Escadaria dos Leões |
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Largo dos Plátanos |
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Lago das medalhas |
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Alameda do Lago das medalhas |
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Alameda do lago das medalhas e Fonte de Neptuno |
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Caim e Abel |
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Lago dos Plátanos |
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Canal de Azulejos |
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Canal de azulejos |
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Canal de azulejos |
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Canal de azulejos |
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Canal de azulejos |
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Canal de azulejos |
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Jardins |
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Cascata das Conchas |
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Fachada do quarto D. Quixote |
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Cascata |
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Pórtico |
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Estátua |
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Jardim Pênsil |
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Fachada de cerimónia |
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Lago de Neptuno |
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Lago de Neptuno |
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Verão |
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Meleagro e Atalante |
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Lago dos Tritões |
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Lago de Neptuno |
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Jardins |
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Pórtico da Fama |
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Jardim Pênsil ou Neptuno |